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Cortejos da cultura popular iniciam suas apresentações nas ruas de São Cristóvão

A 39ª edição do Festival de Artes de São Cristóvão (FASC) trouxe uma programação repleta de atrações culturais, destacando a diversidade e a riqueza da arte local e regional.

Publicada em 01/12/24 às 13:29h - 59 visualizações

por São Cristóvão


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 (Foto: São Cristóvão)

Entre apresentações musicais, teatrais e exposições, o evento celebrou a cultura em suas mais diferentes formas. Um dos momentos marcantes aconteceu às 16h, com o Cortejo Mestre Neca, que partiu da Praça João Ferreira dos Reis, embalado pelo festejo vibrante da Banda do CAPS, enchendo as ruas de cores, ritmos e alegria.

Fundada há cerca de dois anos com o objetivo de promover o desenvolvimento terapêutico dos pacientes, a banda passou por transformações ao longo do tempo. "Com a perda de alguns pacientes, hoje contamos com novos integrantes e garantir esse espaço no FASC é uma garantia de que essas pessoas tenham seu direito de se posicionar", explica Maria Edna, atual coordenadora do CAPS. A apresentação reforçou a importância da arte como ferramenta de inclusão e cuidado.

Maria Edna, atual coordenadora do CAPS

Também às 16h, a Praça João Ferreira dos Reis foi palco de uma vibrante roda de capoeira conduzida pelo Coletivo Academia de Artes e Luta Capoeira, composto por diversos subgrupos da modalidade. Mestre Blindado, como é conhecido, pratica capoeira há mais de 20 anos, destacou a felicidade de participar do FASC “A gente tem inúmeros artistas renomados a nível nacional e internacional que participam no FASC. E a gente participa do FASC também, isso é um ponto essencial. Só o fato de a gente ser convidado para participar do evento é uma glória, é uma vitória.”

Mestre Blindado

Entre os subgrupos do Coletivo Academia de Artes e Luta Capoeira, destaca-se o trabalho de Mestre Azulão, que desenvolve o projeto "Inclusiva Capoeira", voltado para pessoas com deficiência. Ele explica o significado do nome: "Dei o nome de Inclusiva Capoeira, pois não é somente ter acessibilidade com a pessoa com deficiência, e sim fazer com que todos treinem juntos e façam parte de um só, apesar das suas limitações." A iniciativa reforça os valores de inclusão e igualdade que a capoeira carrega em sua essência, hoje tendo alunos com diversas deficiências tanto intelectual quanto física. 

Mestre Azulão

Às 16h45, a Praça João Ferreira dos Reis foi o ponto de partida para o cortejo "Chegança", em uma edição especial composta pelas idosas da AMI (Amigos da Melhor Idade). O desfile encantou o público com a riqueza das vestimentas marítimas tradicionais e as cantigas repletas de memória e emoção. Marinalva, de 70 anos, expressou sua alegria ao participar: "Sinto uma felicidade imensa por fazer parte disso e fico aliviada ao ver que um evento tão grande como o FASC ainda se lembra dos idosos." A apresentação reforçou a importância da valorização da terceira idade na preservação da cultura e das tradições.

Marinalva Oliveira, integrante do grupo 



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