Os participantes do programa são jovens do município, cursando o ensino médio ou superior, com idades entre 14 e 24 anos, conforme as regras para contratação de Jovem Aprendiz. Seu tempo de atuação no município será de um ano e quatro meses, quando uma nova turma será selecionada.
Um dos novos monitores é Ângelo Márcio, de 18 anos, que agora guia e monitora as visitas à Igreja São Francisco. Ele buscou o programa por entender que oferecia novas oportunidades, e, ao iniciar o trabalho, achou maravilhoso e afirmou estar gostando bastante.
“Uma das coisas que mais me atraiu é o fato de eu amar história. Quanto mais aprendo, mais quero focar em aprender aina mais, porque acredito que, mesmo quando pensamos que já sabemos tudo, sempre há algo novo para descobrir. Muitas vezes, procuramos informações específicas e acabamos descobrindo muito mais do que esperávamos. Acredito que essa é a essência do aprendizado aqui: aprofundar o conhecimento sobre São Cristóvão e seus espaços históricos”, destacou o monitor.
Katielle dos Santos, de 16 anos, está como monitora na Casa das Culturas Populares, e, para ela, uma das coisas mais importantes do seu trabalho é ouvir e acolher bem as pessoas. “Este lugar é maravilhoso, e todas as pessoas que trabalham aqui são incríveis. Depois de começar a trabalhar aqui, aprendi muito, especialmente sobre a história local. Algo que chamou muito a minha atenção foi a história do boi do Reisado e de como ela é cheia de detalhes e significado. É uma história linda, que me fez querer saber cada vez mais”, pontuou a jovem.
A presença dos monitores também impacta a memória e a vivência dos turistas. Ligya Guimarães, vinda de Parapuã, no interior de São Paulo, conheceu a Igreja Matriz Nossa Senhora da Vitória e enfatizou que o contato com os monitores foi extremamente importante, pois eles mostram e indicam os lugares, enriquecendo a experiência dos visitantes.
“Recentemente, visitei outras duas igrejas aqui. Nessas visitas, tive a oportunidade de ser guiada pelos monitores, e foi uma experiência muito boa. Muitas vezes, quando chegamos a um lugar, não conhecemos a história local. Embora eu tenha feito uma pesquisa superficial antes, os detalhes que eles compartilham, como a história das mobílias, tornam a visita muito mais completa e interessante. Achei essa iniciativa muito importante”, realçou a turista.
Fonte PMSC