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São Cristóvão têm índice baixo de desenvolvimento sustentável

As 57 cidades sergipanas restantes têm nível “baixo”, a exemplo de municípios importantes como Lagarto (44,61), Tobias Barreto (43,92), São Cristóvão (43,40), Nossa Senhora da Glória (42,99), Nossa Senhora do Socorro (41,97) e Estância (41,32).

Publicada em 08/11/24 às 07:06h - 10 visualizações

por São Cristóvão


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 (Foto: São Cristóvão)

O quadro não é nada bom. O estado de Sergipe apareceu no último relatório do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC) com todos os seus 75 municípios com índices “baixo” ou “muito baixo” de desenvolvimento, não atingindo 50 pontos dos 100 possíveis.

Isso significa dizer que nenhuma cidade sergipana vem cumprindo de modo satisfatório as metas e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS’s) estabelecidos nas Nações Unidas (ONU), como por exemplo acabar com a pobreza, reduzir a taxa de mortalidade, assegurar educação de qualidade, cuidar do meio ambiente, entre outras.

A situação é mais grave em 18 municípios sergipanos nos quais o nível de desenvolvimento sustentável é considerado “muito baixo”, a exemplo de Tomar do Geru (35,49 pontos de 100), Brejo Grande (35,52), Capela (36,48), Poço Redondo (36,90), Siriri (37,94), além de outros. Eles estão nas últimas colocações no estado.

As 57 cidades sergipanas restantes têm nível “baixo”, a exemplo de municípios importantes como Lagarto (44,61), Tobias Barreto (43,92), São Cristóvão (43,40), Nossa Senhora da Glória (42,99), Nossa Senhora do Socorro (41,97) e Estância (41,32).


Veja a tabela completa abaixo.

MUNICÍPIO PONTUAÇÃO GERAL (0/100) PONTUAÇÃO GERAL
(0/5570)
NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL RANKING EM SERGIPE
Amparo de São Francisco 43.19 3784 Baixo 22
Aquidabã 39.21 4821 Muito baixo 63
Aracaju 47.56 2488 Baixo 4
Arauá 43.14 3798 Baixo 24
Areia Branca 39.97 4642 Muito baixo 58
Barra dos Coqueiros 44.81 3330 Baixo 10
Boquim 40.98 4398 Baixo 49
Brejo Grande 35.52 5344 Muito baixo 74
Campo do Brito 41.13 4349 Baixo 48
Canhoba 40.05 4624 Baixo 57
Canindé de São Francisco 46.08 2953 Baixo 7
Capela 36.48 5270 Muito baixo 73
Carira 40.13 4605 Baixo 56
Carmópolis 47.68 2450 Baixo 3
Cedro de São João 43.37 3739 Baixo 21
Cristinápolis 43.41 3723 Baixo 19
Cumbe 43.18 3786 Baixo 23
Divina Pastora 41.65 4225 Baixo 41
Estância 41.32 4313 Baixo 47
Feira Nova 43.08 3826 Baixo 25
Frei Paulo 43.60 3674 Baixo 17
Gararu 41.72 4196 Baixo 40
General Maynard 40.80 4442 Baixo 51
Gracho Cardoso 44.32 3473 Baixo 12
Ilha das Flores 39.20 4824 Muito Baixo 64
Indiaroba 40.91 4416 Baixo 50
Itabaiana 49.17 2024 Baixo 1
Itabaianinha 43.57 3682 Baixo 18
Itabi 48.84 2111 Baixo 2
Itaporanha d’Ajuda 40.78 4446 Baixo 52
Japaratuba 41.93 4134 Baixo 37
Japoatã 41.33 4304 Baixo 46
Lagarto 44.61 3390 Baixo 11
Laranjeiras 40.19 4595 Baixo 55
Macambira 46.20 2912 Baixo 6
Malhada dos Bois 42.94 3862 Baixo 28
Malhador 42.87 3879 Baixo 29
Maruim 38.08 5039 Muito baixo 70
Moita Bonita 45.02 3264 Baixo 9
Monte Alegre 42.49 3972 Baixo 32
Muribeca 41.57 4244 Baixo 42
Neópolis 38.86 4891 Muito baixo 66
Nossa Senhora Aparecida 41.79 4181 Baixo 38
Nossa Senhora da Glória 42.99 3855 Baixo 27
Nossa Senhora das Dores 41.43 4276 Baixo 43
Nossa Senhora de Lourdes 38.23 5017 Muito baixo 68
Nossa Senhora do Socorro 41.97 4122 Baixo 36
Pacatuba 39.89 4652 Muito baixo 59
Pedra Mole 44.08 3539 Baixo 15
Pedrinhas 39.73 4695 Muito baixo 61
Pinhão 39.89 4654 Muito baixo 60
Pirambu 41.79 4182 Baixo 39
Poço Redondo 36.90 5214 Muito baixo 72
Poço Verde 42.64 3942 Baixo 31
Porto da Folha 40.65 4484 Baixo 54
Propriá 44.20 3500 Baixo 13
Riachão do Dantas 44.12 3525 Baixo 14
Riachuelo 42.47 3976 Baixo 33
Ribeirópolis 42.65 3938 Baixo 30
Rosário do Catete 41.43 4277 Baixo 44
Salgado 40.74 4456 Baixo 53
Santa Luzia do Itanhy 42.10 4091 Baixo 35
Santana do São Francisco 43.06 3833 Baixo 26
Santa Rosa de Lima 41.39 4284 Baixo 45
Santo Amaro das Brotas 38.22 5018 Muito baixo 69
São Cristóvão 43.40 3729 Baixo 20
São Domingos 38.47 4967 Muito baixo 67
São Francisco 47.46 2522 Baixo 5
São Miguel do Aleixo 39.33 4792 Muito baixo 62
Simão Dias 42.23 4047 Baixo 34
Siriri 37.94 5067 Muito baixo 71
Telha 45.97 2994 Baixo 8
Tobias Barreto 43.92 3579 Baixo 16
Tomar do Geru 35.49 5346 Muito baixo 75
Umbaúba 39.04 4863 Muito baixo 65

Elaborada pela Mangue Jornalismo com base nos dados do IDSC – BR. As cidades estão classificadas pela pontuação geral, que mede o progresso total para o cumprimento de todos os 17 ODS’s. A pontuação varia de zero a 100, sendo que 100 indica um desempenho ótimo no cumprimento dos objetivos

Aracaju, a “cidade da qualidade de vida”, é apenas o quarto município sergipano com melhor pontuação entre as cidade de nível baixo, com 47,56 de 100 pontos. A capital, como se pode perceber na tabela acima, ficou abaixo de Itabaiana (49,17) que lidera, de Itabi (48,84) e de Carmópolis (47,68). Logo depois de Aracaju vem São Francisco, com 47,46.

Ainda sobre a capital, em 2022, quando começaram a ser monitorados os índices de desenvolvimento sustentável, Aracaju estava com 49,59 pontos. No ano passado, caiu para 47,14, e este ano se manteve no mesmo patamar baixo, ficando com 47,56.

Dos 5.570 municípios brasileiros, Aracaju só aparece na colocação 2.488 em termos de cumprimento das metas do desenvolvimento da ONU. A cidade de Itabaiana, a primeira colocada em Sergipe, é apenas a 2.024 do país. Na outra ponta, Tomar do Geru ficou na posição 5.346 e Brejo Grande na 5.344, ou seja, bem próximas dos últimos municípios brasileiros.

A professora Patrícia Rosalba, docente no Mestrado em Antropologia e coordenadora dos Observatórios Sociais da Universidade Federal de Sergipe (UFS), não tem dúvidas ao afirmar que “o baixo Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades alcançado pelos municípios sergipanos é fruto de ausência de políticas públicas sérias que dialoguem com a população na busca efetiva da diminuição da pobreza e na proteção do planeta”.

Para ela, “o cenário desastroso apresentado no relatório evidencia o quanto estamos aquém de uma política que atue efetivamente na melhoria da qualidade de vida da nossa população. Não atendemos até agora, o mínimo dos 17 ODS’s pactuados pelo Brasil e continuaremos a apresentar números insatisfatórios, caso não compreendamos que política pública deve ser produzida para responder de fato às demandas da sociedade”.

A professora Rosalba chama atenção que os representantes democraticamente eleitos precisam efetivar planos de ações que envolvam e dialoguem com o povo, ações interinstitucionais e sustentadas em conhecimento científico.

“Para melhorarmos e cumprirmos os objetivos do desenvolvimento sustentável precisaremos focar na busca da igualdade de gênero, de educação e de saúde de qualidade, na proteção do clima, envolver todos nós que fazemos o meio ambiente, a fauna, a flora, os humanos e os não humanos. Temos que ter uma segurança pública que não exerça uma política de morte, mas da prevenção”, defende a coordenadora dos Observatórios Sociais da UFS.

A Mangue Jornalismo também entrou em contato e buscou uma posição da Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (SEASIC) diante dos níveis baixo e muito baixo de cumprimentos dos objetivos e metas do Desenvolvimento Sustentável, mas infelizmente até o fechamento da reportagem a secretaria não se manifestou.

Fonte Mangue Jornalismo




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