A secretária da Assistência Social, Inclusão e Cidadania, Érica Mitidieri, reforçou a importância de ter espaços como estes nos eventos. “A inclusão é necessária e o nosso papel na Seasic é garantir que as pessoas com deficiência tenham espaços acolhedores, mais inclusivos e acessíveis. O Espaço Multissensorial é uma das realizações com que ficamos mais felizes, pois podemos ver como as mães se sentem contempladas e seguras em trazerem seus filhos para a vila”, destacou.
O propósito da ideia é acolher as crianças e suas famílias em caso de crises devido aos estímulos naturais proporcionados na Vila, para que assim possam aproveitar cada atração com maior tranquilidade.
Como mãe atípica e idealizadora do espaço, a empresária e responsável pelo perfil “Mãe e Filhas Autistas”, Gabriela Rodrigues, explicou como foi o local desenvolvido e tudo que contém. “Eu sou autista, minha filha também. Em viagens nós vimos essa inspiração em outros lugares, com grandes eventos, e quisemos trazer para cá. Ficamos felizes quando o Governo se disponibilizou, pois essa sala tem o propósito de ter uma autoregulação para as crianças neurodivergentes, tanto autistas, quanto como PCDs ou com outras deficiências”, contou.
Gabriela descreveu como a sala auxilia as crianças dentro da Vila. “Um evento de grande porte pode causar uma crise ou uma desregulação em uma criança neurodivergente, e esse espaço é de acolhimento para que ela venha e se autorregule. Aqui eles podem ficar até meia hora para tentar se regular, e caso não consigam a gente pode estender esse tempo”, explicou.
A mãe atípica Iranilza Cardoso veio do município de Campo do Brito para curtir a Vila da Criança ao lado do seu filho, o pequeno Igor Cardoso, de 7 anos. Ela elogiou a experiência no Espaço Multissensorial. “Está maravilhoso, meu filho já aproveitou tudo e chegou na sala do dos experimentos neurossensoriais interagindo com os brinquedos. Como ele é sensível a barulho, não quis tirar os fones, mas tirou foto com os personagens. Ficou muito lindo”, declarou.